quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Personagem e ponto de vista


Viaggio in Italia (1954), Roberto Rossellini


Cul-de-Sac (1966), Roman Polanski



Era uma vez um melro cantor (1970), Otar Iosseliani



quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Diálogos

ANIKI-BOBÓ (1942), Manoel de Oliveira

Ver de 1'50" a 2'40":


Mudar de vida (1966), Paulo Rocha


Domingo à tarde (1966), António de Macedo 

O cerco (1970), António da Cunha Telles


Pedro Só (1971), Alfredo Tropa

O passado e o presente (1971), Manoel de Oliveira


Uma Abelha na Chuva (1972), Fernando Lopes


Cartas na mesa (1973), Rogério Ceitil


O Mal-amado (1974), Fernando Matos Silva



Meus amigos (1974), António da Cunha Telles



KILAS, O MAU DA FITA (1981), José Fonseca e Costa

A Divina Comédia (1991), Manoel de Oliveira


A CAIXA (1992), Manoel de Oliveira

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Curtas

Paris vu par... (1965)
Jean Rouch, Gare du Nord :

Eric Rohmer, Place de l'Etoile: http://www.youtube.com/watch?v=j7s-UuwKzk4 (e continuação)
Jean Luc Godard, Montparnasse  et  Levallois : http://www.youtube.com/watch?v=qzckpizcCjs (e continuação)
Claude Chabrol, La  Muette : http://www.youtube.com/watch?v=Uj53pW76nzw (e continuação)
Jean Douchet, Saint  Germain  des  Près: http://www.youtube.com/watch?v=9iRhgDfxA0Q (e continuação)
Jean- Daniel Poullet, Rue Saint Denis : http://www.dailymotion.com/video/x6128c_micheline-dax-rue-saintdenis_shortfilms (início e continuação, VO).

O Pão e a Rua (1970), Abbas Kiarostami

(Versão original muda)

La Récréation/ The Breaktime (1972), Abbas Kiarostami


"The Basic Story", segundo Hollywood

O argumento em 3 actos


How to Establish Conflict in a Movie Script: http://www.youtube.com/watch?v=P2nAOKHmZpM


Festival de Curtas de Leiria



O Leiria Film Fest é um festival internacional de cinema de curtas-metragens de ficção, documentais e videoclips, com enfoque no cinema leiriense, organizado pela Comunidade de Cinema de Leiria, e com o apoio do município desta cidade. A exibição e a entrega de prémios decorre dia 16 de março de 2013, no M|i|mo, em Leiria.

Inscrições até 31 de Janeiro 2013.
http://www.leiriafilmfest.pt.vu/

O assunto e o argumento, segundo Kiarostamii

Ten on Ten (2004), Abbas Kiarostami

O argumento:
«Eu não costumo escrever os meus guiões da maneira como habitualmente são escritos os argumentos. A minha primeira ideia sobre uma intriga não é mais do que meia página. Depois desenvolvo isto para 3 páginas, e por essa altura sei se o filme pode ser feito. E tomo a minha decisão sobre se o filme pode ser feito com base nestas 3 páginas. É claro que não era assim no início da minha carreira. Só faço isto desde que já não tenho que submeter um argumento a um produtor ou ao Ministério da Cultura. Agora, tanto um como o outro sabem já que é praticamente impossível para mim manter-me fiel ao argumento escrito. Eu só me mantenho fiel à ideia original do filme. Mas mesmo disso não posso ter a certeza.»

«Se dermos diálogos escritos a não-actores, eles acabam por dizê-los palavra a palavra, e se isso acontecer os não-actores tornam-se verdadeiros actores. Mas para este tipo de filme, não-actores devem permanecer não-actores. Outra coisa importante é que quando escrevemos, cuidamos a gramática. Mas a língua falada nem sempre segue as regras de gramática. As regras de gramática devem ser quebradas. Isto produz diálogos naturais de acordo com a cultura da pessoa que fala. Como disse, não escrevo argumentos exactos. É no processo de filmagem e produção que as alterações diárias vão gradualmente modelando o filme. E o argumento toma forma à medida que o filme vai sendo feito.»

Ten on Ten (2004), Abbas Kiarostami

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Ten (2002), Abbas Kiarostami




O assunto:

«O assunto de Ten é baseado na vida do dia-a-dia. Certamente muitos espectadores sérios e vários críticos acharão que o assunto é aborrecido. Não surpreende que o cinema esteja cativo da necessidade natural de contar histórias. Nós estamos acostumados, ou fomos acostumados, a só aceitar a realidade dentro do quadro de uma história, de forma que seja excitante ou comovente. Este é o velho estilo de narração usado por Sherezade nos seus contos para o rei que costumava matar os convidados. Mas eu não acredito que o trabalho de cineasta seja excitar ou comover o espectador, só para criar momentos especiais. Mostrar simplesmente a realidade pode fazer as pessoas pensarem nos seus próprios actos e comportamentos e nos dos outros. E ver e aceitar a realidade como ela é. (...) Esta é a principal diferença entre este tipo de cinema e o de Hollywood. Neste tipo de cinema o assunto mais importante é: os seres humanos e suas almas.»

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Curtas-metragens






quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Evolução do documentário

Mini-história do documentário (1)

Mini-história do documentário (2)

Doclisboa 2012: Cinema de Urgência
Serão apresentados filmes que documentam e testemunham situações e acontecimentos relativamente aos quais é urgente criar uma comunidade de debate, de reflexão, de modo a que nos possamos posicionar.

São filmes feitos a partir de uma absoluta implicação no real. Podem não ter encontrado ainda a distância necessária à criação de uma obra cinematográfica mas encontram um ancoramento imediato com a realidade que, cada vez mais, desafia os cineastas a uma prática quotidiana da cidadania.

Filmes que respondem às lacunas do exercício dos media, que existem através de redes sociais e outros meios que tentam abrir brechas no controlo da informação. Estes filmes devem ter lugar, precisamente, num festival que quer pensar o cinema nas múltiplas faces da sua implicação no real.

Documentário cidadão






Documentário activista

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Mostra de vídeo


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Técnicas

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

O cinema e o seu tempo

Filmes a partir de fait-divers de jornal:









terça-feira, 9 de outubro de 2012

Ciclo de cinema contemporâneo na ESAD



O Primeiro Ciclo de Cinema Contemporâneo Português irá decorrer nos dias 15, 16 e 17 de Outubro na Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha, trazendo à ESAD.CR vários realizadores muito relevantes da mais recente geração do cinema português para o diálogo directo com os estudantes. Para além das sessões de filmes, os cineastas estarão presentes para a apresentação e discussão das suas obras, segundo diferentes modelos - uma conferência, um debate e uma mesa redonda - com vista à exploração dos seus universos artísticos e à análise dos seus métodos de trabalho. Os realizadores convidados apresentam percursos muito diversos, formações e preocupações distintas, mas têm em comum um trabalho cuja especificidade é indissociável dos cruzamentos actuais entre o documentário e a ficção, entre o cinema, o vídeo e as artes plásticas.



quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Cinema mudo... mas não surdo



Dziga Vertov


Sergei Eisenstein
http://archive.sensesofcinema.com/contents/directors/04/eisenstein.html


O Couraçado de Potemkin (1925)http://www.archive.org/details/BattleshipPotemkin?start=2879.5
http://www.archive.org/movies/thumbnails.php?identifier=BattleshipPotemkin

O Couraçado Potemkin

Clássico filme russo, misto de guerra, drama e reconstituição histórica propagandística, escrito erealizado em 1925 por Sergei Eisenstein. De título original Bronenósets Potyomkin, foiinterpretado por Vladimir Barsky, Grigory Aleksandrov, Aleksandr Antonov e Mikhail Gomarov,entre outros, tendo estreado no Teatro Bolshoi de Moscovo a 21 de dezembro de 1925.
O filme resultou de uma encomenda do Governo da União Soviética para comemorar o vigésimoaniversário da Revolução de 1905. Inicialmente, Eisenstein concebeu um gigantesco projeto como objetivo de retratar todos os acontecimentos desse ano, mas por dificuldades várias acabou porabordar um só acontecimento: o motim do couraçado "Potyomkin", ancorado em Odessa. Àsemelhança de uma tragédia clássica, o filme divide-se em cinco atos: "Homens e vermes" (narraa vida a bordo e o nascimento do motim), "O drama do castelo da popa" (mostra o confrontoentre o comandante e os amotinados), "O sangue clama vingança" (um marinheiro assassinado éexposto no cais), "A escadaria de Odessa" (fuzilamento de civis nas escadas do porto pelosguardas) e "Azáfama do combate" (o couraçado prepara-se para navegar). O registo é o de uma reconstituição de atualidades da época, tendo sido usado material de arquivo e testemunhas paraapresentar a maior autenticidade dos episódios narrados. Obviamente, o objetivo era o filme funcionar como propaganda soviética. Apesar de o ser, o génio de Eisenstein (um dos pioneirosda arte cinematográfica) acabou por fabricar uma obra central na evolução da linguagem cinematográfica, um dos filmes mais influentes e estudados do século XX. Há, sobretudo, umanova conceção de montagem e de ritmo que transformam a perceção dos acontecimentos, dandoprimazia ao emocional em detrimento do linear e do cronológico.
A mais antológica sequência do filme é a do massacre na escadaria do porto de Odessa (que,curiosamente, foi uma invenção histórica), que articula de forma magistral os ritmos, asmetáforas (por exemplo, os célebres leões de pedra) e os sentimentos que se pretendemtransmitir. Essa sequência é uma das mais citadas pelo cinema que se lhe seguiu, com destaquepara uma cópia explícita feita por Brian de Palma em Os Intocáveis (The Untouchables, 1987).
O Couraçado Potemkin, que Chaplin considerou o melhor filme do mundo e é unanimemente considerado um dos melhores do tempo do mudo, só estreou em Portugal a 2 de maio de 1974,no Cinema Império.


Alexander Nevsky (1938)


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Sequência narrativa com montagem paralela


The Great Trainrobbery (1903), Edwin S. Porter, 9'39" 














Campo e contracampo



The Mender of Nets (1910-12 ), D.W. Griffith, ~13 min.

Angélica


de Manoel de Oliveira (2010)

terça-feira, 10 de abril de 2012

Mostra de vídeo 2011-12

Mostra de vídeo dos alunos de Realização - SI 2º ano 2011-12
16 Abril, segunda-feira, 17h, auditório EP1, ESAD.CR



segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Concurso de apoio a curtas metragens ESAD-ICA


Concurso de apoio à produção de curtas-metragens
para alunos de Som e Imagem

Candidaturas até dia 15 de Março de 2012

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Montagem

“José e Pilar”, documentário de Miguel Gonçalves Mendes, de 2010. 










Sinopse “José e Pilar”
A Viagem do Elefante, o livro em que Saramago narra as aventuras e desventuras de um paquiderme transportado desde a corte de D. João III à do austríaco Arquiduque Maximiliano, é o ponto de partida para “José e Pilar”, filme de Miguel Gonçalves Mendes que retrata a relação entre José Saramago e Pilar del Río.

Mostra do dia-a-dia do casal em Lanzarote e Lisboa, na sua casa e em viagens de trabalho por todo o mundo. “José e Pilar” é um retrato surpreendente de um autor durante o seu processo de criação e da relação de um casal empenhado em mudar o mundo – ou, pelo menos, em torná-lo melhor.

“José e Pilar” revela um Saramago desconhecido, desfaz ideias feitas e prova que génio e simplicidade são compatíveis. “José e Pilar” é um olhar sobre a vida de um dos grandes criadores do século XX e a demonstração de que, como diz Saramago, “tudo pode ser contado doutra maneira”.



Ideia - matéria - forma





Os realizadores Jean-Marie Straub e Danièle Huillet, filmados por Pedro Costa em "Où gît votre sourire enfoui? (2001), documentário que acompanha a montagem de "Sicilia" (1999).

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Montagem






Documentário "Uma História de Cinema"

Subtexto